quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Alisando o nosso cabelo



Hoje em dia as mulheres são obcecadas pelos cabelos, sejam brancas ou negras. As mulheres negras ainda mais. Não para parecerem com as mulheres brancas, mas sim para melhorarem a aparência, a auto-estima e para serem mais desejadas.
Não são todas as mulheres negras que tem coragem de usar e que gostam de seus cabelos crespos ou cacheados. Por isso o alisamento é a melhor ou até a única alternativa para elas.
Hoje em dia nem só as mulheres negras procuram alternativa para seus cabelos, mulheres brancas também; elas estão sempre procurando cabelereiras para fazerem mudanças em seus cabelos.
Nas mulheres negras a ideia de ter cabelos lisos já vem desde criança, o seu desejo de poder soltar, andar com seus cabelos lindos e maravilhosos e não só de tranças, "estilo black" e amarrados.
Pode até parecer que ter cabelos lisos é identificar-se com os brancos, mas não é. Se já eram belas e lindas, com seus cabelos alisados, as mulhers negras, se sentem mais lindas ainda. Elas se sentem muito mais maravilhosas. Mas a vida é assim: é delas e elas fazem o que bem quiserem em seus cabelos.

Equipe: Mônica, Jiovana, Daniela, Luciane e Diego

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Negros

Estamos em uma sociedade onde a desigualdade social cresce a cada dia mais. Vemos negros e mestiços buscando valorização no mundo ''branco'' não assumindo verdadeiramente suas origens, procurando renovar algo que já está formado, como: alisando os cabelos, mudando a cor dos olhos, afinando o nariz e etc. Procurando sempre '' melhor aparência'', tentando ter aspectos diferentes, geralmente tirados do branco. Sabendo que vivemos em um mundo onde tudo ao seu redor se torna motivo para critícas. Mas isso se baseia na importância que primeiramente você (negro ou mestiço) dá a si mesmo, tendo em mente que, independente de qualquer coisa, ser você é a melhor opção. Assim desejar ser algo que muitas das vezes você quer, mas não pode ser (até mesmo por falta de condições).

A foto abaixo nos mostra dois excelentes artitas aqui representados com a beleza negra e seus aspectos.


Postagem de Elizângela, Beatriz, Eliane, Taíse e Tania 2B

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Racismo e auto-estima


Por que a maioria dos negros e mestiços afro-descendentes não assumem um visual "black"?

História do negro no Brasil

Por que a gente pensa logo em escravidão quando se fala em história do negro?

Ícones Negros: pra gente se orgulhar



VOCÊ SABIA QUE MACHADO DE ASSIS ERA DESCENDENTE DE ESCRAVOS? VOCÊ SABIA QUE ELE É CONSIDERADO O MELHOR ESCRITOR OU UM DOS MELHORES ESCRITORES BRASILEIROS DE TODOS OS TEMPOS? VOCÊ JÁ LEU ALGUM LIVRO DELE?

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Qual a imagem que você tem da África?








Sonho com um mundo de paz, com o dia em que esta imagem será uma realidade, quando todos os povos de todas as raças e etnias viverão em paz e quando todos os preconceitos serão esquecidos. Sonho com o dia em que cada homem ou mulher, reconhecendo a sua individualidade, saberá respeitar a diversidade e a diferença dos seus semelhantes. Sou também, como diz a senadora Marina Silva, um mantenedor de utopias.
Luiz Edmundo

Ícones Negros: pra gente se orgulhar



A maioria dos heróis e heroínas que povoam o nosso imagimário são brancos, pra resgatar a nossa auto-estima e a nosa identidade, precisamos conhecer e valorizar as negras e os negros que fizeram a nossa história. Pra começar um bahiano...
Vicente Joaquim Ferreira Pastinha (Salvador, 5 de abril de 1889 — Salvador, 13 de novembro de 1981), foi um dos principais mestres de Capoeira da história.
Mais conhecido por Mestre Pastinha, nascido em 1889 dizia não ter aprendido a
Capoeira em escola, mas "com a sorte". Afinal, foi o destino o responsável pela iniciação do pequeno Pastinha no jogo, ainda garoto. Em depoimento prestado no ano de 1967, no 'Museu da Imagem e do Som', Mestre Pastinha relatou a história da sua vida: "Quando eu tinha uns dez anos - eu era franzininho - um outro menino mais taludo do que eu tornou-se meu rival. Era só eu sair para a rua - ir na venda fazer compra, por exemplo - e a gente se pegava em briga. Só sei que acabava apanhando dele, sempre. Então eu ia chorar escondido de vergonha e de tristeza." A vida iria dar ao moleque Pastinha a oportunidade de um aprendizado que marcaria todos os anos da sua longa existência.
"Um dia, da janela de sua casa, um velho africano assistiu a uma briga da gente. Vem cá, meu filho, ele me disse, vendo que eu chorava de raiva depois de apanhar. Você não pode com ele, sabe, porque ele é maior e tem mais idade. O tempo que você perde empinando raia vem aqui no meu cazuá que vou lhe ensinar coisa de muita valia. Foi isso que o velho me disse e eu fui". Começou então a formação do mestre que dedicaria sua vida à transferência do legado da Cultura Africana a muitas gerações. Segundo ele, a partir deste momento, o aprendizado se dava a cada dia, até que aprendeu tudo. Além das técnicas, muito mais lhe foi ensinado por Benedito, o africano seu professor. "Ele costumava dizer: não provoque, menino, vai botando devagarinho ele sabedor do que você sabe (...). Na última vez que o menino me atacou fiz ele sabedor com um só golpe do que eu era capaz. E acabou-se meu rival, o menino ficou até meu amigo de admiração e respeito."
Foi na atividade do ensino da
Capoeira que Pastinha se distinguiu. Ao longo dos anos, a competência maior foi demonstrada no seu talento como pensador sobre o jogo da Capoeira e na capacidade de comunicar-se. Os conceitos do mestre Pastinha formaram seguidores em todo Brasil. A originalidade do método de ensino, a prática do jogo enquanto expressão artística formaram uma escola que privilegia o trabalho físico e mental para que o talento se expanda em criatividade. Foi o maior propagador da Capoeira Angola, modalidade "tradicional" do esporte no Brasil.
Em 1941, fundou a primeira escola de capoeira legalizada pelo governo baiano, o Centro Esportivo de Capoeira Angola (CECA), no
Largo do Pelourinho, na Bahia. Hoje, o local que era a sede de sua academia é um restaurante do Senai.
Em 1966, integrou a comitiva brasileira ao primeiro Festival Mundial de Arte Negra no
Senegal, e foi um dos destaques do evento. Contra a violência, o Mestre Pastinha transformou a capoeira em arte. Em 1965, publicou o livro Capoeira Angola, em que defendia a natureza desportista e não-violenta do jogo.
Entre seus alunos estão Mestres como João Grande, João Pequeno, Curió, Bola Sete (Presidente da Associação Brasileira de Capoeira Angola), entre muitos outros que ainda estão em plena atividade. Sua escola ganhou notoriedade com o tempo, frequentada por personalidades como
Jorge Amado, Mário Cravo e Carybé, cantada por Caetano Veloso no disco Transa (1972). Apesar da fama, o "velho Mestre" terminou seus dias esquecido. Expulso do Pelourinho em 1973 pela prefeitura, sofreu dois derrames seguidos, que o deixaram cego e indefeso. Morreu aos 93 anos.
Vicente Ferreira Pastinha morreu no ano de 1981. Durante décadas dedicou-se ao ensino da Capoeira. Mesmo completamente cego, não deixava seus discípulos. E continua vivo nos capoeiras, nas rodas, nas cantigas, no jogo. "Tudo o que eu penso da Capoeira, um dia escrevi naquele quadro que está na porta da Academia. Em cima, só estas três palavras: Angola, capoeira, mãe. E embaixo, o pensamento:
"Mandinga de escravo em ânsia de liberdade, seu princípio não tem método e seu fim é inconcebível ao mais sábio capoeirista."


Fonte: Wikipédia

Qual a imagem que você tem da África?